Mindray 2020-09-12
A trombocitopenia é uma condi??o caracterizada por níveis anormalmente baixos de plaquetas no sangue. No entanto, contagens de plaquetas falsamente baixas, ou pseudotrombocitopenia (PTCP), embora facilmente n?o reconhecidas, podem ser encontradas em casos clínicos. ? um fen?meno in vitro causado pela aglomera??o de plaquetas que resulta no relato de uma contagem de plaquetas espúria baixa por analisadores de hematologia automáticos.
?
Resolver o acúmulo de plaquetas tem sido uma dor de cabe?a para os técnicos de laboratório.
Há uma solu??o simples?
?
Vejamos dois casos clínicos que aconteceram durante a pandemia de COVID-19.
?
O primeiro caso apresentado aqui foi cortesia do Hospital de Base San José Osorno, no Chile. Um paciente passou períodos prolongados no Hospital de Base San José Osorno (HBSJO) entre janeiro e mar?o de 2020 sem qualquer histórico de trombocitopenia. Enquanto estava no HBSJO, o paciente precisou de tratamentos para sangramento de úlcera gástrica aguda e infec??o pós-cirúrgica. Mas à medida que os casos de COVID-19 aumentaram, também aumentaram as tens?es e hospitaliza??es no HBSJO.
?
For their safety, all non-COVID-19 patients, including this patient, needed to be transferred to other hospitals. He was then moved to Purranque Hospital for continued treatment. Purranque Hospital,while safely away from COVID-19, could not provide the same comprehensive services as HBSJO if an urgent clinical case were to arise. So, we go from one patient’s story to the tale of two hospitals.
Como podemos ver, os sintomas clínicos do paciente n?o eram consistentes com os resultados do exame que foram dados. Para estudar a interferência dos anticoagulantes na contagem de plaquetas, a equipe do laboratório do HBSJO coletou duas amostras do paciente e conduziu um estudo na Linha de Análise Celular CAL 8000 da Mindray para testar dois tipos diferentes de anticoagulantes - EDTA e citrato de sódio (3,2%). E os resultados foram os seguintes:
Um resultado de PLT-I foi relatado após a primeira medi??o. Depois de abrir o canal RET, um resultado de PLT-O foi relatado na segunda medi??o.
?
Olhando os resultados ao microscópio, a verdade foi encontrada. Depois de inesquecíveis idas e vindas entre hospitais, o paciente finalmente recebeu o diagnóstico correto e o tratamento médico correto.
?
A agrega??o de PLT pode levar a falsos diagnósticos de trombocitopenia, mas n?o é insolucionável.
?
Aqui, do outro lado do planeta, tivemos o caso de um homem de 23 anos da China que foi internado no Departamento de Doen?as Infecciosas de um Hospital Chinês
?
O paciente fez um hemograma completo na Linha de Análise Celular CAL 8000 da Mindray. De acordo com os registros, as contagens de plaquetas para este paciente eram geralmente superiores a 100, mas atualmente estavam em apenas 61, o que disparou um sinalizador de “aglomera??o de plaquetas” pelo CAL 8000. Sob o microscópio, no entanto, nenhuma agrega??o de PLT foi vista.
O técnico de laboratório fez a primeira observa??o sob uma lente de baixa potência, onde nenhuma agrega??o plaquetária foi encontrada. Usando um microscópio de óleo, o número de plaquetas foi avaliado novamente. E ainda n?o havia nenhuma evidência perceptível de PLT aglomerado.
Olhando para o histograma da amostra, ele deveria indicar que havia pequenos glóbulos vermelhos ou fragmentos. Em compara??o com o gráfico de dispers?o normal, o gráfico de dispers?o da amostra tinha um agrupamento de partículas azuis, o que indicava que havia agrega??o de plaquetas.
O canal RET no CAL 8000 foi aberto e um resultado PLT-O foi relatado.
Com base nos dados, a verifica??o dos números de PLT-O pode facilitar a identifica??o de uma leitura de PLT falsamente baixa causada pela agrega??o de PLT - e fácil de evitar um diagnóstico incorreto.
?
Em ambos os casos clínicos, a pseudotrombocitopenia (PCTP) foi causada por agrega??o plaquetária. Embora a agrega??o plaquetária seja causada por fatores in vivo e in vitro, esses casos se concentraram nos in vitro.
A pseudotrombocitopenia dependente de EDTA (EDTA-PTCP) induzida por anticoagulantes com EDTA é um fen?meno laboratorial comum. Ent?o, quando isso acontece e n?o é identificado rapidamente, ela cria informa??es incorretas que podem levar a um diagnóstico incorreto e, eventualmente, ao tratamento médico errado para o paciente.
?
A boa notícia é que, com os avan?os tecnológicos da medicina laboratorial, cada vez mais par?metros podem ser adicionados ao analisador de hematologia para evitar situa??es como essa. Atualmente, o teste de plaquetas pode ser feito através de PLT-I (com base na imped?ncia de fluxo da bainha de DC) e PLT-O (com base na colora??o fluorescente de ácido nucleico e feito no canal RET). Quando há uma amostra de sangue com alta possibilidade de agrega??o plaquetária, a tecnologia de detec??o de PLT-O do Analisador de Hematologia Automática Série BC-6000 da Mindray e a Linha de Análise Celular CAL8000/6000 podem corrigir efetivamente as contagens de PLT - especialmente quando se trata de sangue amostras com redu??o de pseudoplaquetas devido ao EDTA.
Referência:
[1] Estudo de caso de PLT. LABORATORIO HBSJO CHILE, Dra. Sandra.
[2] Consegue ver o “litoral”? Liuzhou Hospital Municipal Central de Liutie, zhenni Lu,xiaoyong Liu, jiajia Huang.
[3] PLT-O, obtendo um resultado mais preciso para pacientes EDTA-PTCP. Departamento de Medicina Laboratorial do Segundo Hospital Popular em Neijiang, província de Sichuan. Zhenzhong Zhou.